PPP - Projeto Politico Pedagógico


3- PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO (PPP)

            O projeto Político Pedagógico (PPP) Era apresentado está elaborado de acordo com a Resolução nº. 93/2005 do CEE e com o objetivo da Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (LDB) nº. 9.394/96). Teve como foco básico o processo de ensino e aprendizagem e a formação da cidadania, devendo, portanto, acercar-se numa concepção de currículo que considere suas explicações sociais.  O Projeto Político Pedagógico norteia a prática pedagógica cotidiana da nossa escola, traduzindo de forma clara:
a) A proposta curricular que evidencia o conjunto de concepções adotadas pela a escola e que contribuirão para transformação da sociedade e o tipo de ser humano que a escola pretende formar.
b) A organização da ação Pedagógica e o conjunto de atividades educativas, visando entre outros fatores:
ü            A prática na sala de aula
ü            A proposta curricular com base nas Diretrizes Nacionais: BNC e PD;
ü            A prática da Gestão que definirá as formas de participação da comunidade, elaborada com a participação de tosos os seguintes princípios:
I. A qualidade do ensino;
II. O compromisso com a formação humana e cidadania;
III. A Gestão democrática.
         Está constituído de acordo com as normas apresentadas na Resolução nº. 395/2005 do conselho de Educação do Ceará.
a) Justificativa;
b) Referencia Teórica (Histórico Justificativa);
c) Proposta curricular; 
d) objetivos específicos;
e) Metas/Plano de Ação/Planejamento Estratégico;
f) Sistema de avaliação;
g) Calendário de Planejamento;
h) Especificar a prática de projeto escolar;
i) Avaliação e acompanhamento do Projeto político Pedagógico (PPP).   
O Projeto Político Pedagógico (PPP) foi elaborado com a finalidade de avaliar e reconstruir a prática Pedagógica, oportunizando o acesso ao conhecimento, formando alunos autônomos, críticos responsáveis, cientes dos valores a serem vividos, tornando-se cidadãos atuantes na comunidade. O processo de elaboração da proposta teve inicio na semana pedagógica e continua com estudos e construção do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), com debates com os professores, analise da política cotidiana, envolvendo não só os alunos, como também os funcionários e os pais, buscando identificar e colher de cada um seus sonhos, objetivos para uma melhor educação para nossos alunos, oportunizando a ele o seu crescimento pessoal e social de forma consciente, solidaria, responsável e participativa.
O PPP busca a construção da identidade da escola, estabelecendo seu direcionamento e o comprometimento da comunidade escolar em tomo de uma visão comum e compartilhada da educação. E,  portanto, o ponto norteador de todas as praticas estabelecidas pela escola, ou seja, e a base de uma ação organizada que tem como pretensão transformar a escola. Ele e um instrumento teórico-metodológico que a escola elabora juntamente com os professores, núcleo gestor, funcionários, alunos e sua família, com a finalidade de apontar o caminho a ser seguido pela escola na sua fuão educativa. O mesmo surge da necessidade de se criar um elemento que assegure uma educação básica voltada para a formação de cidadãos críticos e conscientes. Na concepção de Freire (1999, p. 34):

Escola é [...] o lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos [...]. Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha que estuda, que se alegra, se conhece se estima, o diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.

Trata-se, pois, de um importante suporte teórico-metodológico que tem como objetivo melhorar a qualidade do ensino, no intuito de facilitar a aprendizagem do aluno. Em se tratando da importância da proposta pedagógica da escola, Barbosa (2001, p. 100) diz que:

Organizar uma proposta [...] que de conta dessa complexidade de relação não é tarefa simples; exige das instituições escolares uma forma de pensar que privilegie as relações que envolvem o ensinar-aprender; principalmente se considerarmos que tanto professores quanto os alunos são seres humanos que alem de compartilharem o mesmo meio, constituem-se individualmente como sujeitos afetivos, pensantes, biológicos, históricos e sociais, que revelam aspectos interiores e exteriores.

Nesse sentido, a escola constitui sua proposta pedagógica valorizando não só o aluno, mas todo o seu corpo administrativo e funcional em consonância com a sociedade. Em suma, a proposta pedagógica da escola objetiva uma interação entre o corpo administrativo, funcional, docente, discente e a comunidade, no sentido de melhorar o aspecto pedagógico e metodológico, garantindo assim subsídios para maior êxito no desempenho de ambas as partes (professores e alunos).
            O PPP tem duração de longo prazo, podendo ser reformulado e ajustado a partir de avaliações periódicas dos resultados educacionais, principalmente quando houver alteração na Legislação de Ensino ou, ainda, quando a escola resolver alterar seus referenciais teórico-metodológicos.
O objetivo primordial desta instituição de ensino consiste em fortalecer as relações existentes entre a escola e a família, articulando atividades escolares ao contexto da realidade dos discentes, no intuito de formar cidadãos capazes de atuarem na transformação dessa realidade. A escola procura promover o desenvolvimento e a socialização dos seus alunos, em clima de respeito mutuo, melhorando a comunicação e possibilitando a participação de todos no desenvolvimento escolar. Falta muito para a nossa escola ser o que realmente almejamos para os educandos.
O planejamento, realizado mensalmente, torna-se prazeroso, pois nessa ocasião buscamos formas para solucionar problemas pedag6gicos. A participação coletiva por série, favorece a elaboração de planos mais confiáveis e adequados. Na concepção de Libâneo e Hengemule (2003, p. 221): “O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanta a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Frente a estas concepções, buscamos preparar os alunos para exercer sua própria cidadania, agindo como sujeitos do processo de construção e reconstrução da história de um povo.
O órgão gestor está presente e comprometido com o fazer educativo da escola. A comunidade e a gestão administrativa vêm lutando para melhorar a escola, no intuito de garantir um ensino digno e de qualidade aos seus alunos. De acordo com Libâneo (1999, p. 65): “A educação é, também, uma prática ligada à produção e reprodução da vida social, condição para que os indivíduos se formem para a continuidade da vida social”.
Assim, a preocupação da escola não consiste apenas em repassar conteúdos e cumprir programas, mas, também, propiciar a socialização do aluno, através de sua participação ativa e consciente em eventos sócio-culturais, campanhas comunitárias, projetos coletivos, trabalho voluntario etc. Para isso, faz-se necessário que a escola tenha, além de uma boa estrutura física e pedagógica, um projeto de articulação com a comunidade que está localizada.

4- JUSTIFICATIVA

 Comprometidos com a melhoria da qualidade do ensino na nossa comunidade, tendo como finalidade maior a construção de uma sociedade justa e que a proposta pedagógica que aqui apresentamos em consonância com objetivos do Plano Nacional de Ensino (PNE), Diretrizes Curriculares: Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) têm buscado uma maior interação e atuação coletiva de toda a comunidade escolar. Ela tem a finalidade de subsidiar o fazer pedagógico e o compromisso de levar o nosso aluno a aprender a ser, aprender a fazer, aprender a aprender, já que ENSINAR e APRENDER é um processo compartilhado, baseado na confiança, na comunicação autêntica e na interação com ênfase na motivação. O objetivo dessa instituição de ensino é construir sua autonomia e identidade num processo verdadeiramente democrático e o Projeto Político Pedagógico (PPP) servirá como um instrumento norteador das ações pedagógicas da E. E. I. F. Antônio Pinheiro que tem como missão servir bem à comunidade, com ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população, através do processo ensino-aprendizagem como instrumento fundamental de cidadania. Quanto à visão de futuro, esta consiste em promover uma educação de qualidade, elevando os índices de aprovação e diminuindo os índices de reprovação e abandono, visando à inclusão social e o sucesso escolar com o compromisso de todos os segmentos.
Com a missão de ensinar, a escola garante a aprendizagem de certas habilidades e conteúdos que são necessários para a vida em sociedade. Nesse sentido, ela pode contribuir no processo de inserção social das novas gerações, oferecendo instrumentos de compreensão da realidade local e, também, favorecendo a participação dos educandos em relações sociais diversificadas e cada vez mais amplas. Conforme os PCN's (1997, p. 99): “A aprendizagem significativa depende de uma motivão intrínseca, isto é, o aluno precisa tomar para si a necessidade e a vontade de aprender”. No que concerne aos demais objetivos propostos pela escola, podemos destacar: fortalecer laços entre a comunidade e a escola; promover uma educação de qualidade; trabalhar o “aluno-problema” adequando-o ao ambiente escolar; evitar a evasão; criar estratégias que façam a família participar da vida escolar dos filhos; estimular o aluno no bom desempenho de suas atividades escolares, habilitando-o a exercer uma profissão útil a si mesmo e a sociedade; e conscientizá-los sobre a importância da escola na sua vida profissional. O projeto pedagógico representa o funcionamento da escola e deve ser assumido como uma conquista do coletivo da escola, como um instrumento de luta e de organização.


6- REFERENCIAL TEÓRICO
         Muito se tem discutido sobre educação escolar no Brasil. Diversas tendências pedagógicas norteiam o ensino em busca de uma educação qualitativa. Dentre estas, a escola após estudo realizado com a comunidade escolar, com o intuito de orientar ações pedagógicas e econômicas, através da “transmissão apropriada do conhecimento”, pretende instrumentalizar com eficácia os sujeitos que irão atuar na sociedade.
         A tendência pedagógica mais utilizada é base na concepção crítico-social dos conteúdos, que desde o ano de 1980 é desenvolvido no Brasil até os dias atuais. O conteúdo é visto como elemento de reflexão social, com o objetivo de formar pessoas críticas, através do conteúdo, sendo essenciais e universais, baseados no método crítico-participativo, onde se avalia de forma global e diversificada. O principio norteador da proposta fundamenta-se em afirmar que: “Toda prática educativa possui uma dimensão política, toda pratica política possui uma dimensão educativa” (SAVINI, 1991).
         Deve-se lutar pela valorização de conteúdos relevantes, significativos e contra-hegemônicos, abrindo espaço para forças populares. Ainda de acordo com autor supracitado: “O domínio não se libera se ele não vier a dominar aquilo que dominantes dominam”.
         Assim, o foco dessa tendência é aprender para transformar. Com isto, busca, se um ensino de qualidade, através da instrumentalização do educando da classe trabalhadora de conteúdos significativos que ajudará na transformação social. Como afirma Ester Barroso, faz-se necessário: “Situar o ensino centrado no professor e o ensino centrado no grupo de alunos aprendendo sozinho e nem um professor ensinando para as paredes”.

Os conteúdos são primitivos justamente porque o domínio da cultura é o instrumento indispensável na participação política das massas. Se das camadas populares não dominam os conteúdos culturais, eles não podem fazer valer os interesses porque ficam desarmados contra os dominadores, que se servem exatamente desses conteúdos culturais para legitimar e consolidar a sua dominação (SAVIANI, 1991, p.66).                                                    

            Nesse contexto, a democratização da sociedade acontecerá por meio da socialização do saber e do seu domínio pelo indivíduo. Nessa concepção do tipo de homem que pretendemos formar é aquele conhecedor de seu papel histórico transformador, onde os valores sociais tais como: cooperação e coletivismo façam do seu dia-a-dia, enquanto sujeito do processo de mudança social. Dessa forma, buscamos a formação de cidadãos críticos, onde o conhecimento sistemático seja a arma para se conquistar melhores condições de vida. Frente a esta concepção, Saviani (1991), diz ainda que devemos: Lutar contra a marginal idade, através do engajamento dos esforços para garantir aos trabalhadores um ensino de boa qualidade nas condições históricas atuais”. A escola não é somente caracterizada como um agente cultural, mas também um agente sócio-econômico, pois interage com o mercado de trabalho (educadores, funcionários) e com o mercado consumidor (alunos, pais e comunidade). Seu papel já não pode mais ser simplesmente o de transmitir conteúdos, mas também uma formação contínua que leve o educando a constantes situações de decisões.
O eixo estrutural comum à educação, escola e sociedade centra-se no conhecimento. Da relação dialética entre esses componentes resultará o modelo de educação, de escola e de sociedade. A LDB, Lei n° 9.394/96, no seu artigo 10 reza que: “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais". Vemos, portanto, que a tarefa educacional é ao mesmo tempo um direito e um dever de todo cidadão, da sociedade civil e, sobretudo, do Estado. Por essa razão, a escola tem que ser vista como prioridade estratégica de governo. Para exercer a cidadania plena, é necessário ter acesso à informação e à tecnologia, sabendo utilizá-las. Como conceber um cidadão sem estes instrumentos? Sem desenvolvimento educacional não há desenvolvimento.
Segundo Vieira (2002), os jovens devem estar preparados para enfrentar esta era de incertezas, onde a tecnologia e a competitividade do mercado exigem que o aluno aprenda mais e melhor e, onde o conhecimento passou a ser a mola propulsora da sociedade moderna em contínua transformação. Nesse contexto, não podemos deixar de considerar os princípios norteadores dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), que reforçam e rede finem o espaço das práticas cidadãs, propondo o desafio da superação da marcante desigualdade social e econômica da sociedade brasileira, elegem, baseados no texto constitucional: Dignidade da pessoa humana; Igualdade de direito; Participação e Co-responsabilidade pela vida social.

6.1- PROPOSTA CURRICULAR DA ESCOLA

            Nossa proposta curricular tem como parâmetros as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (DCNEF) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's), procurando respeitar as diversidades regionais, culturais e políticas existentes no país, criando condições que permitam aos nossos educandos ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania. O artigo 32 da Lei n°. 9.394/96 afirma que a educação do Ensino Fundamental tem a duração mínima de 9 (nove) anos obrigatórios na escola pública.

Art. 3° da Lei nº. 9.394/96 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da Legislação dos Sistemas de Ensino;
IX. Garantia do padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extra-escolar;
XI. Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Pretendemos trabalhar os temas transversais: Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo, dando a mesma importância às áreas convencionais. Por ser temas sociais, exige-se um cuidado didático para que o aluno tenha uma visão crítica que interfira na vida coletiva como afirmam os PCN's: temas transversais.
É importante salientar que os temas não implicam em áreas de conhecimentos, sendo integrado às demais áreas do conhecimento sistemático. Assim, possibilita à escola realizar uma reflexão mais ampla, trabalhando valores e atitudes em todas as áreas, possibilitando a mudança da prática pedagógica, onde se deve trabalhar no decorrer da vida escolar do educando para que este desenvolva uma postura de respeito às diferenças, pois a escola deve ser o lugar onde os valores morais são pensados, refletidos, analisados e não somente impostos ou feitos de hábito.
A escola não existe só para preparar os jovens para o mercado de trabalho. Ela também deve formar cidadãos críticos, honestos, cumpridores de suas obrigações, bons pais, homens e mulheres conscientes do seu papel na sociedade e sem nenhum tipo de preconceito.
As regras de convivência da escola serão regidas pelo Regimento Escolar, através da Resolução n°. 333/94, art. 192. As Normas de Convivência Social da Escola constituem-se de: Calendário escolar; Matrícula; Transferência; Regularização da vida escolar; Avanços progressivos; Tratamento dispensado a alunos especiais.
O Calendário da escola será organizado anualmente pela Secretaria de Educação do Município, podendo sofrer alterações conforme a necessidade da instituição escolar, levando em consideração sempre o bom aproveitamento do aluno e nunca satisfazer necessidades extras.
A matrícula inicial será realizada na data prevista pela Secretaria de Educação para alunos novatos, e para alunos veteranos no encerramento do ano letivo e após a recuperação.
A transferência do aluno para outro estabelecimento de ensino, far-se-á pela base nacional comum firmado em âmbito nacional conforme Lei n°. 9.394/96. E o pedido de transferência deverá ser atendido pela escola no máximo de 30 (trinta) dias.
A regularização da vida escolar consistirá em conversão de disciplinas equivalentes, complementação curricular e de carga horária; far-se-á da natureza de cada caso e as normas legais vigentes.
A escola implantará projetos de aceleração com finalidade de corrigir a distorção idade-série. Também adotará critérios que permitam avanços progressivos dos alunos mediante avaliação feita pela escola, procurando atender ao nível de conhecimento e capacidade, seu ingresso na série adequada, independente de ter concluído a série em curso, observando as normas estabelecidas pelo estabelecimento de ensino em concordância com o art. 24, da Lei nº 9.394/96, inciso V, alínea “c”

Ø            OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: do 1º ao 5º Ano


1.      Compreender a cidadania como participação social e política, assim com exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
2.      Posicionar-se de maneira critica responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
3.      Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
4.      Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro bem como aspectos sócio-culturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crença, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
5.      Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as integrações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
6.      Utilizar as diferentes linguagens, verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal, como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.


Ø            PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Com base no interesse apresentado por toda a comunidade escolar, durante o processo de elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e do Projeto Político Pedagico (PPP) é que serão definidos a seguir todos os passos que precisam ser dados no sentido de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem com o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico que ora apresentamos.


FUNDAMENTAÇÃO DAS NOSSAS AÇÕES

ü      Fundamentação teórica para o corpo docente, visando garantir um trabalho pedagógico com maior segurança;
ü      Apreciação dos resultados de aprendizagem através de reuniões, planejamentos com caráter avaliativo;
ü      Organização da semana pedagógica.
Observa-se que na prática cotidiana dos nossos professores defende-se a concepção sócio-interacionista. Considerando que, quanto maior o envolvimento de toda a comunidade escolar, maiores serão as possibilidades de se alcançar os objetivos almejados.


7- PLANO DE AÇÃO
METAS
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
TEMPO/QUANDO
Realizar 4 encontros dos pais com os professores.
·  Reunião com pais e mestres;
·  Realizar seminários de interação família e escola.
Durante o ano letivo
Elevar o índice de aprovação para 100%.
·  Acompanhar o R.A periodicamente;
·  Orientar os professores nas suas dificuldades;
·  Desenvolver aulas de reforço;
·  Fazer a recuperação paralela bimestralmente.
Durante o ano letivo
Realizar planejamentos mensais (1 por mês para 100% dos professores)
·  Oficinas;
·  Rodas de leitura (Semana da Leitura)
·  Concurso de redação;
·  Soletrando;
·  Concurso de poesias.
Durante o ano letivo
Melhorar em 70% as atividades de sala de aula.
·  Oficinas;
·  Projetos
·  Disponibilizar material didático
Durante o ano letivo
Elaborar o regimento
·  Reuniões;
·  Encontros para debates com professores e funcionários;
·  Palestras.
De Abril a Outubro


Envolver a participação de 80% dos pais nas reuniões.
·  Convites;
·  Motivação;
·  Palestras.
Semestral
Reduzir a indisciplina na sala de aula em 50%.
·  Atividades inovadoras;
·  Aulas interessantes;
·  Metodologia variada.
Durante o ano letivo
Implantar os dois organismos colegiados: Grêmio e Conselho Escolar.
·  Sensibilização;
·  Reuniões;
·  Eleição.
De Maio a Setembro



8- SISTEMATIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

A Avaliação é um processo fundamental na vida de quem vai se avaliar, porém, muitas vezes vem carregado de "incertezas, dúvidas e evidências".
Pretende-se, pelo seu caráter delicado, que a avaliação seja diagnóstica e contínua, deixando de lado a função classificatória. Assim como expressam os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's): “Compreendida como um conjunto de atuação, cuja função é alimentar, sustentar e orientar as intervenções pedagógicas. A avaliação contínua e sistemática deve acontecer por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído para o aluno”.
Enquanto processo contínuo, a avaliação como o próprio nome indica, sugere que devem ser feitas apreciações contínuas e constantes, tanto pelo professor, quanto pelo aluno, de forma que envolva cada experiência e forneça informações sobre as necessidades do educando no' que se refere ao programa a ser seguido. De acordo com Sant' Arma (1995, p. 27): “A avaliação só será eficiente se ocorrer de forma interativa entre professor e aluno, ambos caminhando na mesma direção, em busca do mesmo objetivo”. A partir dessa concepção, tem-se que no processo avaliativo não deve haver avaliação da aprendizagem de forma isolada, uma vez que a consecução desses conhecimentos está vinculada à formação de hábitos e atitudes.
Busca-se uma avaliação que ajude o aluno a crescer e encontrar meios que o estimule a permanecer no âmbito escolar. Nessa visão pretende-se, a priori, utilizar a avaliação investigativa sendo o momento em que o professor vai se informar sobre o que o aluno já sabe a respeito de determinado conteúdo, para a partir daí estruturar sua programação, definindo conteúdos e o nível de profundidade em que devem ser abordados.
Pela complexidade da avaliação e ao mesmo tempo, pelos diversos cominhos que ela oferece. A prova não será vista como o único indicador de desempenho escolar, não tendo valor absoluto, mesmo porque a prova mostra o que o aluno sabe somente sobre uma pequena amostra de um universo de possibilidades. Assim como a sua elaboração e correção têm um certo grau de subjetividade.
De acordo com Ballester et AL. (2003, p. 25): ''[... ] é sobre a avaliação que gera o trabalho escolar. “Não apenas condiciona o quê, quando e como se ensina, como também os ajustes que devem ser feitos para atender a diversidade de necessidades geradas em sala de aula”. Desta forma, a avaliação da aprendizagem escolar coloca em foco a aprendizagem do aluno, como sujeito avaliado, e o professor, como avaliador. Avalia-se a prática deste e os resultados que esta prática promove sobre o aluno. A avaliação é um processo contínuo e sistemático.


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