3- PROJETO POLÍTICO
PEDAGOGICO (PPP)
O projeto Político Pedagógico
(PPP) Era apresentado está elaborado de acordo com a Resolução nº. 93/2005 do
CEE e com o objetivo da Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (LDB)
nº. 9.394/96). Teve como foco básico o processo de ensino e aprendizagem e a
formação da cidadania, devendo, portanto, acercar-se numa concepção de
currículo que considere suas explicações sociais. O Projeto Político Pedagógico norteia a
prática pedagógica cotidiana da nossa escola, traduzindo de forma clara:
a)
A proposta curricular que evidencia o conjunto de concepções adotadas pela a
escola e que contribuirão para transformação da sociedade e o tipo de ser
humano que a escola pretende formar.
b)
A organização da ação Pedagógica e o conjunto de atividades educativas, visando
entre outros fatores:
ü
A prática na sala de aula
ü
A proposta curricular com base nas Diretrizes
Nacionais: BNC e PD;
ü
A prática da Gestão que definirá as formas de
participação da comunidade, elaborada com a participação de tosos os seguintes
princípios:
I.
A qualidade do ensino;
II.
O compromisso com a formação humana e cidadania;
III.
A Gestão democrática.
Está constituído de acordo com as
normas apresentadas na Resolução nº. 395/2005 do conselho de Educação do Ceará.
a)
Justificativa;
b)
Referencia Teórica (Histórico Justificativa);
c)
Proposta curricular;
d)
objetivos específicos;
e)
Metas/Plano de Ação/Planejamento Estratégico;
f)
Sistema de avaliação;
g)
Calendário de Planejamento;
h)
Especificar a prática de projeto escolar;
i)
Avaliação e acompanhamento do Projeto político Pedagógico (PPP).
O Projeto
Político Pedagógico (PPP) foi elaborado com a finalidade de avaliar e
reconstruir a prática Pedagógica, oportunizando o acesso ao conhecimento,
formando alunos autônomos, críticos responsáveis, cientes dos valores a serem
vividos, tornando-se cidadãos atuantes na comunidade. O processo de elaboração da proposta teve inicio na
semana pedagógica e continua com estudos e construção do Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDE), com debates com os professores, analise da
política cotidiana, envolvendo
não só os alunos, como também os funcionários e os pais, buscando identificar e
colher de cada um seus sonhos, objetivos para uma melhor educação para nossos
alunos, oportunizando a ele o seu crescimento pessoal e social de forma
consciente, solidaria, responsável e participativa.
O PPP busca a construção da
identidade da escola, estabelecendo seu direcionamento e o comprometimento da comunidade
escolar em tomo de uma visão comum e compartilhada da educação. E, portanto, o ponto
norteador de todas as praticas estabelecidas pela escola, ou seja, e a base de
uma ação organizada que tem como pretensão transformar a escola. Ele e
um instrumento teórico-metodológico que a escola elabora
juntamente com os professores, núcleo gestor, funcionários, alunos e sua
família, com a finalidade de apontar o caminho a ser
seguido pela escola na sua função educativa. O mesmo surge da necessidade
de se criar um elemento que assegure uma educação básica voltada para a formação
de cidadãos críticos e conscientes. Na concepção de Freire (1999, p. 34):
Escola é [...] o lugar onde se faz amigos, não se trata
só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos [...]. Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha que estuda, que se alegra, se conhece se estima, o diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como
colega, amigo, irmão.
Trata-se, pois, de um importante suporte teórico-metodológico
que tem como objetivo melhorar a qualidade do ensino, no intuito de facilitar a
aprendizagem do aluno. Em se tratando da importância da proposta pedagógica
da escola, Barbosa (2001, p. 100) diz que:
Organizar uma proposta [...] que de conta dessa complexidade de relação não é tarefa simples; exige das instituições escolares uma forma de pensar que privilegie as
relações que envolvem o ensinar-aprender; principalmente se considerarmos
que tanto professores quanto os alunos são seres humanos que alem de
compartilharem o mesmo meio, constituem-se individualmente como sujeitos
afetivos, pensantes, biológicos, históricos e sociais, que revelam aspectos
interiores e exteriores.
Nesse sentido, a escola
constitui sua proposta pedagógica valorizando não só o aluno, mas todo o seu
corpo administrativo e funcional em consonância com a sociedade. Em suma, a proposta
pedagógica da escola objetiva uma interação entre o corpo administrativo, funcional,
docente, discente e a comunidade, no sentido de melhorar o aspecto pedagógico e
metodológico, garantindo assim subsídios para maior êxito
no desempenho de ambas as partes (professores e alunos).
O
PPP tem duração de longo prazo, podendo ser reformulado e ajustado a partir de avaliações
periódicas dos resultados educacionais, principalmente quando houver alteração
na Legislação de Ensino ou, ainda, quando a escola resolver alterar seus
referenciais teórico-metodológicos.
O objetivo primordial desta instituição
de ensino consiste em fortalecer as relações existentes entre a escola e a
família, articulando atividades escolares ao contexto da realidade dos
discentes, no intuito de formar cidadãos capazes de atuarem na transformação
dessa realidade. A escola procura promover o desenvolvimento e a socialização
dos seus alunos, em clima de respeito mutuo, melhorando a comunicação e
possibilitando a participação de todos no desenvolvimento escolar. Falta muito
para a nossa escola ser o que realmente almejamos para os educandos.
O planejamento, realizado
mensalmente, torna-se prazeroso, pois nessa ocasião buscamos formas para
solucionar problemas pedag6gicos. A participação coletiva por série, favorece a
elaboração de planos mais confiáveis e adequados. Na concepção de Libâneo e
Hengemule (2003, p. 221): “O planejamento escolar é uma tarefa docente que
inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e
coordenação em face dos objetivos propostos, quanta a sua revisão e adequação
no decorrer do processo de ensino”. Frente a estas concepções, buscamos preparar
os alunos para exercer sua própria cidadania, agindo como sujeitos do processo
de construção e reconstrução da história de um povo.
O órgão gestor está presente e comprometido com o fazer
educativo da escola. A comunidade e a gestão administrativa
vêm lutando para melhorar a escola, no intuito de garantir um ensino digno e de
qualidade aos seus alunos. De acordo com Libâneo (1999, p. 65):
“A educação é, também, uma prática ligada à produção
e reprodução da vida social, condição para que os indivíduos se formem para a
continuidade da vida social”.
Assim, a preocupação da escola não consiste apenas em
repassar conteúdos e cumprir programas, mas, também,
propiciar a socialização do aluno, através de sua participação ativa e
consciente em eventos sócio-culturais, campanhas comunitárias, projetos
coletivos, trabalho voluntario etc. Para isso, faz-se necessário que a escola
tenha, além de uma boa estrutura física e pedagógica, um projeto de articulação
com a comunidade que está localizada.
4-
JUSTIFICATIVA
Comprometidos com a melhoria da qualidade
do ensino na nossa comunidade, tendo como finalidade maior a construção de uma
sociedade justa e que a proposta pedagógica que aqui apresentamos em
consonância com objetivos do Plano Nacional de Ensino (PNE), Diretrizes
Curriculares: Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e o Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDE) têm buscado uma maior interação e atuação
coletiva de toda a comunidade escolar. Ela tem a finalidade de subsidiar
o fazer pedagógico e o compromisso de levar o nosso aluno a aprender a ser,
aprender a fazer, aprender a aprender, já que ENSINAR e APRENDER é um processo
compartilhado, baseado na confiança, na comunicação autêntica e na interação com
ênfase na motivação. O objetivo dessa
instituição de ensino é construir sua autonomia e identidade num processo
verdadeiramente democrático e o Projeto Político Pedagógico (PPP) servirá como
um instrumento norteador das ações pedagógicas da E. E. I. F. Antônio
Pinheiro que tem como missão servir bem à comunidade, com ações voltadas
para a melhoria da qualidade de vida da população, através do processo ensino-aprendizagem
como instrumento fundamental de cidadania. Quanto à visão de futuro, esta
consiste em promover uma educação de qualidade, elevando os índices de
aprovação e diminuindo os índices de reprovação e abandono, visando à inclusão
social e o sucesso escolar com o compromisso de todos os segmentos.
Com a missão de ensinar, a escola garante a aprendizagem
de certas habilidades e conteúdos que são necessários para a vida em sociedade. Nesse
sentido, ela pode contribuir no processo de inserção social das novas gerações,
oferecendo instrumentos de compreensão da realidade local e, também, favorecendo
a participação dos educandos em relações sociais diversificadas e cada vez mais
amplas. Conforme os PCN's (1997, p. 99): “A aprendizagem significativa depende
de uma motivação intrínseca, isto é,
o aluno precisa tomar para si a necessidade e a vontade de aprender”. No que
concerne aos demais objetivos propostos pela escola, podemos
destacar: fortalecer laços entre a comunidade e a escola; promover uma educação
de qualidade; trabalhar o “aluno-problema” adequando-o ao ambiente escolar;
evitar a evasão; criar estratégias que façam a família participar da vida
escolar dos filhos; estimular o aluno no bom desempenho de suas atividades
escolares, habilitando-o a exercer uma profissão útil a si mesmo e a sociedade; e conscientizá-los sobre a
importância da escola na sua vida profissional. O projeto pedagógico representa o funcionamento da escola e deve ser
assumido como uma conquista do coletivo da escola, como um instrumento de
luta e de organização.
6- REFERENCIAL TEÓRICO
Muito se tem discutido sobre educação
escolar no Brasil. Diversas tendências pedagógicas norteiam o ensino em busca
de uma educação qualitativa. Dentre estas, a escola após estudo realizado com a
comunidade escolar, com o intuito de orientar ações pedagógicas e econômicas,
através da “transmissão apropriada do conhecimento”, pretende instrumentalizar
com eficácia os sujeitos que irão atuar na sociedade.
A tendência pedagógica mais utilizada é
base na concepção crítico-social dos conteúdos, que desde o ano de 1980 é
desenvolvido no Brasil até os dias atuais. O conteúdo é visto como elemento de
reflexão social, com o objetivo de formar pessoas críticas, através do
conteúdo, sendo essenciais e universais, baseados no método crítico-participativo,
onde se avalia de forma global e diversificada. O principio norteador da
proposta fundamenta-se em afirmar que: “Toda prática educativa possui uma
dimensão política, toda pratica política possui uma dimensão educativa” (SAVINI,
1991).
Deve-se lutar pela valorização de
conteúdos relevantes, significativos e contra-hegemônicos, abrindo espaço para
forças populares. Ainda de acordo com autor supracitado: “O domínio não se
libera se ele não vier a dominar aquilo que dominantes dominam”.
Assim, o foco dessa tendência é
aprender para transformar. Com isto, busca, se um ensino de qualidade, através
da instrumentalização do educando da classe trabalhadora de conteúdos
significativos que ajudará na transformação social. Como afirma Ester Barroso,
faz-se necessário: “Situar o ensino centrado no professor e o ensino centrado
no grupo de alunos aprendendo sozinho e nem um professor ensinando para as
paredes”.
Os conteúdos são primitivos justamente porque o domínio
da cultura é o instrumento indispensável na participação política das massas.
Se das camadas populares não dominam os conteúdos culturais, eles não podem
fazer valer os interesses porque ficam desarmados contra os dominadores, que se
servem exatamente desses conteúdos culturais para legitimar e consolidar a sua
dominação (SAVIANI, 1991, p.66).
Nesse contexto, a democratização da
sociedade acontecerá por meio da socialização do saber e do seu domínio pelo
indivíduo. Nessa concepção do tipo de homem que pretendemos formar é aquele
conhecedor de seu papel histórico transformador, onde os valores sociais tais
como: cooperação e coletivismo façam do seu dia-a-dia, enquanto sujeito do
processo de mudança social. Dessa forma, buscamos
a formação de cidadãos críticos, onde o conhecimento sistemático seja a arma
para se conquistar melhores condições de vida. Frente a esta concepção, Saviani
(1991), diz ainda que devemos: “Lutar
contra a marginal idade, através do engajamento dos
esforços para garantir aos trabalhadores um ensino de boa
qualidade nas condições históricas atuais”. A escola não é somente
caracterizada como um agente cultural, mas também um agente sócio-econômico, pois
interage com o mercado de trabalho (educadores, funcionários)
e com o mercado consumidor (alunos, pais e comunidade). Seu papel já não pode
mais ser simplesmente o de transmitir conteúdos, mas
também uma formação contínua que leve o educando a constantes situações de decisões.
O eixo estrutural comum à
educação, escola e sociedade centra-se no conhecimento. Da relação dialética
entre esses componentes resultará o modelo de educação, de escola e de
sociedade. A LDB, Lei n° 9.394/96, no seu artigo 10 reza
que: “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais". Vemos, portanto, que a tarefa educacional é ao mesmo tempo um
direito e um dever de todo cidadão, da sociedade civil e, sobretudo, do Estado.
Por essa razão, a escola tem que ser vista como prioridade estratégica de
governo. Para exercer a cidadania plena, é necessário ter acesso à informação e
à tecnologia, sabendo utilizá-las. Como conceber um
cidadão sem estes instrumentos? Sem desenvolvimento educacional não há
desenvolvimento.
Segundo Vieira (2002), os
jovens devem estar preparados para enfrentar esta era
de incertezas, onde a tecnologia e a competitividade do mercado exigem que o
aluno aprenda mais e melhor e, onde o conhecimento
passou a ser a mola propulsora da sociedade moderna em contínua transformação.
Nesse contexto, não podemos deixar de considerar os
princípios norteadores dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), que
reforçam e rede finem o espaço das práticas cidadãs, propondo o desafio da superação
da marcante desigualdade social e econômica da sociedade brasileira, elegem,
baseados no texto constitucional: Dignidade da pessoa humana; Igualdade de
direito; Participação e Co-responsabilidade pela vida social.
6.1- PROPOSTA
CURRICULAR DA ESCOLA
Nossa
proposta curricular tem como parâmetros as orientações das
Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (DCNEF) e os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN's), procurando respeitar as diversidades regionais,
culturais e políticas existentes no país, criando condições que permitam aos
nossos educandos ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados
e reconhecidos como necessários ao exercício da
cidadania. O artigo 32 da Lei n°. 9.394/96 afirma que a educação do Ensino Fundamental
tem a duração mínima de 9 (nove) anos obrigatórios na escola
pública.
Art. 3° da Lei nº. 9.394/96 - O
ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I. Igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar
pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. Pluralismo de idéias e de concepções
pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e
privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais;
VII. Gestão democrática do ensino público,
na forma desta Lei e da Legislação dos Sistemas de Ensino;
IX. Garantia do padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência
extra-escolar;
XI. Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Pretendemos trabalhar os temas transversais: Ética, Meio
Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo,
dando a mesma importância às áreas convencionais. Por ser temas sociais,
exige-se um cuidado didático para que o aluno tenha uma visão crítica que
interfira na vida coletiva como afirmam os PCN's: temas transversais.
É importante salientar que os temas não implicam em áreas
de conhecimentos, sendo integrado às demais áreas do conhecimento sistemático.
Assim, possibilita à escola realizar uma reflexão mais ampla, trabalhando
valores e atitudes em todas as áreas, possibilitando a mudança da prática
pedagógica, onde se deve trabalhar no decorrer da vida escolar do educando para
que este desenvolva uma postura de respeito às diferenças, pois a escola deve
ser o lugar onde os valores morais são pensados, refletidos, analisados e não
somente impostos ou feitos de hábito.
A escola não existe só para preparar os jovens para o
mercado de trabalho. Ela também deve formar cidadãos críticos, honestos,
cumpridores de suas obrigações, bons pais, homens e mulheres conscientes do seu
papel na sociedade e sem nenhum tipo de preconceito.
As regras de convivência da escola serão regidas pelo Regimento
Escolar, através da Resolução n°. 333/94, art. 192. As Normas de
Convivência Social da Escola constituem-se de: Calendário escolar; Matrícula;
Transferência; Regularização da vida escolar; Avanços progressivos; Tratamento
dispensado a alunos especiais.
O Calendário da escola será organizado anualmente pela
Secretaria de Educação do Município, podendo sofrer alterações conforme a
necessidade da instituição escolar, levando em consideração sempre o bom
aproveitamento do aluno e nunca satisfazer necessidades extras.
A matrícula inicial será realizada na data
prevista pela Secretaria de Educação para alunos novatos, e para alunos
veteranos no encerramento do ano letivo e após a recuperação.
A transferência do aluno para outro
estabelecimento de ensino, far-se-á pela base nacional comum firmado em
âmbito nacional conforme Lei n°. 9.394/96.
E o pedido de transferência deverá ser atendido pela escola no
máximo de 30 (trinta) dias.
A regularização da vida escolar consistirá
em conversão de disciplinas equivalentes, complementação curricular e de carga
horária; far-se-á da natureza de cada caso e as normas legais vigentes.
A escola implantará projetos de aceleração
com finalidade de corrigir a distorção idade-série. Também adotará critérios
que permitam avanços progressivos dos alunos mediante avaliação feita pela escola, procurando
atender ao nível de conhecimento e capacidade, seu ingresso na série adequada, independente
de ter concluído a série em curso, observando as normas estabelecidas pelo
estabelecimento de ensino em concordância com o art. 24, da Lei nº 9.394/96, inciso V, alínea “c”
Ø
OBJETIVOS
GERAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: do 1º
ao 5º Ano
1.
Compreender a cidadania como participação social e
política, assim com exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais,
adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às
injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
2.
Posicionar-se de maneira critica responsável e
construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma
de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
3.
Saber utilizar diferentes fontes de informações e
recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
4.
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio
sócio-cultural brasileiro bem como aspectos sócio-culturais de outros povos e
nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
culturais, de classe social, de crença, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais;
5.
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador
do ambiente, identificando seus elementos e as integrações entre eles,
contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
6.
Utilizar as diferentes linguagens, verbal, musical,
matemática, gráfica, plástica e corporal, como meio para produzir, expressar e
comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em
contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação.
Ø
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Com base no interesse apresentado por toda a comunidade
escolar, durante
o processo de
elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e do Projeto
Político Pedagógico (PPP) é que serão definidos
a seguir todos os passos que
precisam ser dados no sentido
de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem com o desenvolvimento do
Projeto Político Pedagógico que ora apresentamos.
FUNDAMENTAÇÃO DAS NOSSAS AÇÕES
ü Fundamentação teórica para o
corpo docente,
visando garantir
um trabalho pedagógico com maior segurança;
ü Apreciação dos resultados de aprendizagem através de
reuniões, planejamentos com caráter avaliativo;
ü Organização da semana pedagógica.
Observa-se que na prática
cotidiana dos nossos professores
defende-se a concepção sócio-interacionista. Considerando que, quanto maior o
envolvimento de toda a comunidade escolar, maiores
serão as possibilidades de se alcançar os objetivos almejados.
7-
PLANO DE AÇÃO
METAS
|
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
|
TEMPO/QUANDO
|
Realizar 4 encontros dos pais com os
professores.
|
·
Reunião com pais e mestres;
·
Realizar seminários de interação família
e escola.
|
Durante o ano letivo
|
Elevar o índice de aprovação para 100%.
|
·
Acompanhar o R.A periodicamente;
·
Orientar os professores nas suas
dificuldades;
·
Desenvolver aulas de reforço;
·
Fazer a recuperação paralela
bimestralmente.
|
Durante o ano letivo
|
Realizar planejamentos mensais (1 por mês
para 100% dos professores)
|
·
Oficinas;
·
Rodas de leitura (Semana da Leitura)
·
Concurso de redação;
·
Soletrando;
·
Concurso de poesias.
|
Durante o ano letivo
|
Melhorar em 70% as atividades de sala de
aula.
|
·
Oficinas;
·
Projetos
·
Disponibilizar material didático
|
Durante o ano letivo
|
Elaborar o regimento
|
·
Reuniões;
·
Encontros para debates com professores e
funcionários;
· Palestras.
|
De Abril a Outubro
|
Envolver a participação de 80% dos pais
nas reuniões.
|
·
Convites;
·
Motivação;
·
Palestras.
|
Semestral
|
Reduzir a indisciplina na sala de aula em
50%.
|
·
Atividades inovadoras;
·
Aulas interessantes;
·
Metodologia variada.
|
Durante o ano letivo
|
Implantar os dois organismos colegiados:
Grêmio e Conselho Escolar.
|
·
Sensibilização;
·
Reuniões;
·
Eleição.
|
De Maio a Setembro
|
8- SISTEMATIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE
APRENDIZAGEM
A Avaliação é um
processo fundamental na vida de quem vai se avaliar, porém, muitas vezes vem
carregado de "incertezas, dúvidas e evidências".
Pretende-se, pelo
seu caráter delicado, que a avaliação seja diagnóstica e contínua, deixando de
lado a função classificatória. Assim como expressam os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN's): “Compreendida como um conjunto de atuação, cuja função é
alimentar, sustentar e orientar as intervenções pedagógicas. A avaliação
contínua e sistemática deve acontecer por meio da interpretação qualitativa do
conhecimento construído para o aluno”.
Enquanto processo
contínuo, a avaliação como o próprio nome indica, sugere que devem ser feitas
apreciações contínuas e constantes, tanto pelo professor, quanto pelo aluno, de
forma que envolva cada experiência e forneça informações sobre as necessidades
do educando no' que se refere ao programa a ser seguido. De acordo com Sant' Arma
(1995, p. 27): “A avaliação só será eficiente se ocorrer de forma interativa
entre professor e aluno, ambos caminhando na mesma direção, em busca do mesmo
objetivo”. A partir dessa concepção, tem-se que no processo avaliativo não deve
haver avaliação da aprendizagem de forma isolada, uma vez que a consecução
desses conhecimentos está vinculada à formação de hábitos e atitudes.
Busca-se uma
avaliação que ajude o aluno a crescer e encontrar meios que o estimule a
permanecer no âmbito escolar. Nessa visão pretende-se, a priori, utilizar a
avaliação investigativa sendo o momento em que o professor vai se informar
sobre o que o aluno já sabe a respeito de determinado conteúdo, para a partir
daí estruturar sua programação, definindo conteúdos e o nível de profundidade
em que devem ser abordados.
Pela complexidade
da avaliação e ao mesmo tempo, pelos diversos cominhos que ela oferece. A prova
não será vista como o único indicador de desempenho escolar, não tendo valor
absoluto, mesmo porque a prova mostra o que o aluno sabe somente sobre uma
pequena amostra de um universo de possibilidades. Assim como a sua elaboração
e correção têm um certo grau de subjetividade.
De acordo com
Ballester et AL. (2003, p. 25): ''[... ] é sobre a avaliação que gera o
trabalho escolar. “Não apenas condiciona o quê, quando e como se ensina, como
também os ajustes que devem ser feitos para atender a diversidade de necessidades
geradas em sala de aula”. Desta forma, a avaliação da aprendizagem escolar
coloca em foco a aprendizagem do aluno, como sujeito avaliado, e o professor,
como avaliador. Avalia-se a prática deste e os resultados que esta prática
promove sobre o aluno. A avaliação é um processo contínuo e sistemático.
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